Não existem até o momento estudos que comprovem benefícios do sal rosa do Himalaia. Apesar de ter colheita manual e ter mais oligoelementos, a sua composição majoritária é de cloreto de sódio, e a injesta máxima de sal diaria deve ser baixa, no máximo 5g/dia. Os outos minerais presentes na composição do sal rosa estão presentes em quantidades insignificantes, quando consideramos a quantidade diaria de sal consumido.

Além disso existe outra questão importante, o sal rosa não é enriquecido com iodo, que é fundamental para produção dos hormônios da tireoide. Quando passamos a ter o sal de cozinha enriquecido com iodo não tivemos mais problemas tireoidianos ocasionados por carência de iodo.

Além do que, quando fazemos uso de uma substância que atribuimos ser benéfica temos a tendência a exagerar, e sal em excesso é prejudicial, pode levar a Hipertenção Arterial. Podemos concluir que se deseja substituir o sal pelo sal rosa ok, mas só se justifica se for pelo sabor, e nunca o substitua completamente, pelo risco da carência de iodo.

Dra. Ilara Schiavo

Me chamo Ilara Schiavo. Me formei no ano de 1994, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Fiz Residência Médica em Enocrinologia e Metabologia também na UERJ/Hospital Universitário Pedro Ernesto. Atuo em Endocrinologia e Clínica Médica.

Atualmente atuo em ambulatório de Diabetes voltado para pacientes em uso de insulina, ambulatório de Tireoidopatias e acompanhamento de Gestantes.

Prezo pelo atendimento integral ao paciente, entendendo que a relação médico paciente é a base para o sucesso do tratamento, explicando e simplificando a linguagem da medicina, apoiando o paciente a dar os passos necessários para o controle do seu caso.

Também sou comentarista do Programa Sábado é Show da Rádio Bandeirantes Rio de Janeiro, com transmissão aos sábados pela manhã.